terça-feira, 2 de novembro de 2010
Jum Nakao
Eu posso fazer uma analise critica do que vejo na passarela com um release na mão,
Posso detectar algumas falhas e alguns acertos,
Mas será superficial, por que eu não tenho embasamento teórico pra analisar a moda dos outros.
Mas não é isso q me incomoda de fato, é que as grandes emoções que eu tive na vida não tiveram nenhuma ligação com a moda.
E por isso a moda nunca me emocionou de fato, ela sempre me foi natural...
O transformar tecidos planos em peça modelas ao corpo graças a um milhão de pences e recortes sempre me foi pratico, isso não tem nada a ver com dom ou coisa parecida,
A imitação, o plagio das sensações que os estilistas chamam de inspiração também não me transporta a lugar algum.
Assistir as pessoas encantadas com o mix de palavras estranhas e inglês/francês , completamente entretidas com um processo que é acima de tudo efêmero me deixa as vezes indignada.
Parece q as pessoas estão mesmo afim de entretenimento e só, a qualquer custo.
Assisti um vídeo feito nos bastidores de um dos estilistas ( Jum Nakao ) que desfilam no SPFW,
A idéia foi criar rendas e bordados em papel vegetal, que com a luz ambiente não seria percebido, os cabelos de playmobil significavam a versatilidade do brinquedo que pode ser bombeiro, super herói, médico, e ninguém...
Resumo da ópera: As modelos rasgavam essas roupas e causariam um alvoroço na platéia, passando a idéia de caos, e de tudo que é lixo, que é facilmente destruído mas que na memória das pessoas seria eterno ( presunçoso). O vídeo é ótimo, mas enquanto se discutia as possíveis impressões e sensações mecânicas produzidas por esse teatro, que a platéia teria, eu fiquei pensado em como tudo isso é uma enorme bosta!
Um monte de lixo: maquiagem, etiquetas, conceitos, nomes, silhuetas, texturas, impressões, inspirações...
No final do desfile a platéia lutou pelos pedaços de papel como se fossem selvagens lutando por comida.
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